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Aula de Pedal Duplo por Gustavo Teixeira

Parte 1 dos estudos de pedal duplo




Estudo do uso de pedal duplo ou bumbo duplo apostila 01 - por Gustavo Teixeira



Iniciação aos entendimentos do uso do pedal duplo ou bumbo duplo.



Muitos bateristas se deparam com inúmeras dificuldades em relação as técnicas

e principalmente a maneira correta de pisar, sentar no banco, altura do banco,

tensão das molas, tipo de calçado apropriado para tal atuação, tensão das peles

do bumbo ou bumbos, e o mais importante de todos que é o fato de sempre utilizar

um metrônomo para auxiliar as tomadas de tempo e andamento afim de propiciar

a noção exata de como está sendo colocada cada nota.



Vamos classificar esses itens de maneira individual e veremos que a co-relação entre

eles irá fazer com que se chegue ao resultado almejado.



Maneira correta de pisar



A maneira correta de pisar: cada tipo de pedal tem o que chamamos de "ponto doce",

ou seja, é o ponto do qual se extrai o melhor de rebote e controle do pedal. Para isso

é preciso que utilize sempre as pontas dos pés de maneira que o calcanhar não fique

tão elevado e ainda assim aproveite o movimento das pernas e do joelho para que

possa deixar o pedal livre, pois dessa maneira conseguirá ter um controle total do pedal.

Mas acontece que cada pedal têm o seu "ponto doce" diferente uns dos outros, então

o melhor é colocar a ponta do pé mais ou menos acima do meio da sapata do pedal,

assim terá o resultado ideal. Caso não seja no meio, poderá ser abaixo um pouco do

meio ou acima, então tente experimentar a colocação do pé entre esse espaço sendo

assim delimitado entre abaixo do meio do pedal e acima dele.



Obs: nunca coloque os pés perto da corrente ou fita posicionados na polia, pois o

pedal ficará muito sensível e sem rebote, ou seja, o pé colocado muito acima não funciona

de maneira eficiente.

.



Altura do banco



A altura do banco e maneira correta de se sentar: o fator mais importante no ato de se

tocar o pedal duplo ou até mesmo a bateria inteira é sem dúvidas o posicionamento

do banco e sua altura, desta maneira deverá fazer um angulo de no mínimo 90º e de

no máximo 120º, pois as pernas não podem ficar muito retraidas ou muito deslocadas

para frente, isso poderá causar dados muitas vezes irreparáveis aos joelhos e

principalmente a coluna.



Obs: sempre sentar do meio para frente do banco e se possível adquirir um banco estilo

banco de motocicleta, pois o mesmo é totalmente ergonômico sendo ideal para o uso

com o pedal duplo ou dois bumbos.

parte 2



Tensão das mola



A tensão das molas: para uma performance ideal existem dois tipos apropriados de tensionamento das molas: um seria colocar as duas molas de forma idêntica,para que se possa ter um controle igual de ambos os pés, e a outra seria usar a mola do pé oposto ao principal, no caso de destro seria o pé esquerdo para que se possa ter a compensação de força do mesmo afim dele não ter atraso, pois muitos bateristas acham que isso não seja certo, mas na verdade é até mesmo melhor do que primeira opção, pelo simples fato de que o segundo pé ou bumbo não tem a mesma afinidade de força e coordenação.





Tipo de calçado apropriado para atuação



O tipo de calçado apropriado para atuação: neste caso é importante ressaltar que o calçado deverá ser o que você acha o mais confortável e que não cause nenhuma dor ou desconforto aos pés. Desse modo uma dica seria calçados com a sola mais plana para quem utiliza os pés por inteiro na sapata e calçados com um pequeno salto tipo de trainning para uso com as pontas dos pés.



Obs: como mencionado não existem restrições em relação aos calçados, apenas

adequação a eles em relação as sapatas diferentes dos pedais de bumbo, então

procure testar diversos tipos de calçados tipo, tênis, sapatilha, ou até mesmo sapatos.



Tensão das peles do bumbo ou bumbos:



o importante é frisar que existem três coisas que podem

ajudar a ter uma boa resposta do bumbo, um seria o tensionamento das duas peles de forma igual, pois poderia ser dividida em três partes: menos apertada, meio termo e mais apertada, isso para se ter uma idéia geral, pois as diversas formas de afinação e conclusões devem partir de experimentos do baterista para uma melhor adequação. Então usando as peles mais soltas você terá um som mais grave e poderoso, sem harmônico e tende a não ter muito rebote, ideal para atuações sem muitas notas. Usado mais para groove!



parte 3 - fiquem atentos

continuação da 2 parte

A Segunda opção seria as peles em meio termo, sendo tencionadas de maneira a

ficarem com um som médio grave e com um certo decay e harmônico pronunciado

Esse tipo de tensão tende a deixar o pedal com um rebote melhor, ideal para muitasnotas e muito útil para bateristas que usem sequências de notas rápidas em escala. A terceira opção é usar as peles mais apertadas resultando em muitos harmônicos e decay prolongados, podendo assim deixá-los apertados e usar um abafador interno tipo um travesseiro ou almofada especial para tal coisa afim de inibir os harmônicos sem que a pele fique menos tencionada proporcionando um rebote extra e muito usado para extremas performances e atuações de diversas repetições de notas seguidas.



Utilização de metrônomo: é o mais importante item para adquirir um resultado mais rápido em termos de noção de tempo, resistência, medição de resultados no aspecto de sempre poder comparar a evolução de sua velocidade e principalmente o andamento estarem corretos e harmoniosamente perfeitos.



Obs: use o metrônomo começando bem lento com a velocidade em "LARGHETO",

devagar, depois passe para "LENTO", que é o próprio nome, mais adiante "MODERATO", neste caso moderado, passando para "ALLEGRO", rápido em seguida "VIVO" que é um rápido mais elevado e finalizando com "PRESTO", que é muito rápido. De acordo com o andamento perceba que o ideal é tentar colocar as semínimas evidenciadas no tempo pedido afim de poder ter uma referência de tempo e divisão dos tempos e seus deslocamentos.



Pads e peles silenciosas



atualmente existem uma gama infinita de possibilidades em relação a pads e peles silenciosas.

Uma opção muito eficiente para que possam exercitar e estudar sem o problema de incomodar alguém, é sem dúvidas o uso desses recursos. e assim pode-se ter mais concentração e mais sensibilidade para ver se existe algum erro durante a prática.



Os pads



são praticáveis feitos com a superfície de borracha simulando a pele do bumbo, com a finalidade de servir como tal. A vantagem de treinar com os pads de borracha são a melhora da resistência e uma aplicação mais voltada para a técnica e a percepção de erros, pois como são silenciosos podemos conferir qualquer falha de tempo e andamento, e ainda assim verificar a existência de variações entre os pés.

parte 4

Peles silenciosas



São peles que parecem uma tela de peneira, elas são construídas em nylon e na verdade não tem uma superfície lisa como as peles comuns, sendo assim deixam passar o ar e por isso são peles silenciosas ou "mudas". A vantagem delas sobre os pads seria em relação a performance. Pois as mesmas possibilitam que sejam usadas em seu "set up" normal sem nenhum problema, a não ser pelo som que elas não tem, ficando apenas a ressonância da pele de resposta. Mas são as melhores opções de uso destinado aqueles que não querem incomodar e ao mesmo tempo ter mais concentração e focar seus exercícios com maior precisão técnica! Fazendo uso do próprio kit de bateria.

parte 5 de nossos estudos!



Preparação física



um baterista que vai começar a usar o pedal duplo ou dois bumbos deverá ter uma seqüência de preparação física adequada. Como por exemplo segue umas dicas simples: não fumar, não beber como qualquer músico que tem em mente a saúde e o bem estar para que possa se expressar usando seu instrumento, Alimentação rica em carboidratos e proteínas, além de tomar muitos líquidos como água, sucos diversos e repositores energéticos, praticar alguma atividade física sendo que uma opção excelente para os iniciados e profissionais em usar o pedal duplo ou bumbo duplo é o ato de pedalar uma bicicleta. Pois a musculatura exigida neste ato é a mesma usada para se tocar!



Neste estudo focado para o uso de pedal duplo ou bumbo duplo começaremos a analisar duas coisas principais para se adquirir controle em seu uso, seria o estudo da coordenação motora e controle motor; e da resistência, essas duas características que usaremos para conseguir melhorar nossa maneira de tocar, são de suma importância, pois sem elas é meramente impossível ter como ferramenta o uso do pedal duplo ou bumbo duplo para execuções de músicas ou solos de bateria.



Os estudos preparatórios deverão ser executados sempre de maneira relaxada, sem tensão, pois tocar tenso é um erro muitíssimo comum aos bateristas de primeira viagem, sejam eles iniciantes no instrumento, ou no uso desses recursos que estamos abordando. Sendo assim é imprescindível que o estudante tenha uma capacidade grande se concentrar e ser paciente. Assim vai sr mais fácil compreender o uso desses recursos e como poderemos utiliza-los na música.



Estudo da coordenação motora e controle motor.



É sem dúvidas o mais importante estudo para se conseguir usar o pedal duplo, ou BD "Bumbo Duplo", pois sem fundamentar bem este estudo não haverá resultados satisfatórios, nem a longo prazo! Então começaremos com dicas para um desenvolvimento da coordenação motora e do controle motor, ou seja, estudaremos os princípios básicos do controle dos pés, pois sem esse estudo o baterista não compreenderá as diversas maneiras para usa-la.

A coordenação motora é imprescindível para que o baterista mesmo com anos de experiência possa dominar a arte de tocar bateria, então não seria diferente para aquele que quer aprender a usar o pedal duplo! Primeiramente o estudo inicial é baseado em duas partes, sendo elas: toques simples e toques duplos, estudados separadamente!



parte 6 de nossos estudos

Estudos de toques simples



Os toques simples como são chamados, refere-se aos toques executados com um toque por lado, ou seja, é usado um toque para cada lado do corpo, tanto para as mãos como para os pés. Os toques simples são os primeiros exercícios dos 40 rudimentos, que são essenciais para um desenvolvimento completo da técnica de um baterista, seja ele iniciante ou até mesmo profissional. Para desenvolver este estudo comece com uma seqüência de toques com cada pé, depois toque junto com as mãos. Na verdade essa idéia é apenas para se iniciar nesses estudos, e não um aprofundamento, pois para realmente se aprofundar o estudante deverá ter em mãos os rudimentos, que são utilizados pela maioria dos bateristas, e em seguida executar essas partes com os pés, pois dessa maneira o estudante terá mais controle sobre os pés.



Estudo de toques duplos



Nessa parte o estudante deverá ter bastante firmeza com ambos os pés, caso contrário, não terá muito proveito nesta etapa. Para começar a estudar os toques duplos, comece com a mesma idéia dos simples,ou seja, primeiro trabalhe os pés, depois as mãos junto com os pés, pois assim as mãos guiam os pés na direção certa, sem que os mesmo acelerem. É importante ressaltar o uso do metrônomo nos estudos. Trabalhando os toques duplos desse modo, ficará mais fácil para passar adiante, e conseqüentemente ter um resultado bom. Pois muitos bateristas que se iniciam na aventura de tocar com dois bumbos ou pedal duplo, esquecem que para aprender é necessário três coisas: paciência, persistência e dedicação. Sem esses três ingredientes ficará impossível conseguir algum resultado. Então procure sempre estudar por etapas, e não juntar um amontoado de exercícios para ir estudando de uma só vez, faça por etapas e por categorias.

O controle motor



Este nome é uma referência ao controle de toques constantes entre os dois pés, ou seja, toques sem intervalo de tempo. Por isso esse conceito é chamado de "controle motor". Este tipo de referência se dá pelo fato também que o controle deverá ser sempre intensificado, e ao mesmo tempo igual! Um estudo muito eficaz para esse domínio seria o estudo da dinâmica, que será estudado mais para frente.





Estudo de semicolcheias e fusas



Esse dois elementos de divisão do tempo são de extrema importância para o desenvolvimento do controle e resistência física! Para estudar com o uso desses elementos é importante ressaltar que o andamento deverá ser o méis lento possível, afim de ajudar na divisão de maneira precisa e sem esforços físico exagerados. Pois se exceder seus limites físicos poderá comprometer todo o tônus muscular.

Desenvolva primeiramente o uso de semicolcheias com os pés, e em seguida junte os toques dos pés e mãos simultaneamente. Para posteriormente trabalhar com as fusas do mesmo modo. Uma idéia muito boa para melhorar o controle é combinar sempre os exercícios estudados, ou seja, executar trechos que misturem os exercícios estudados, afim de ajudar a entender a utilização das divisões entre si.



Estudo das quiálteras



Nesta parte o baterista terá que estar muito treinado com os exercícios anteriores, pois caso contrário, será uma ida em vão! Para que isso não ocorra dê um analisada nos estudos anteriores, e passe a recapitular todos os exercícios para fortalecer a idéia de divisões rítmicas. Poderemos estudar as quiálteras de três e sete, pois com essas duas o estudantes terá mais capacidade de assimilar as divisões propostas por elas, afim de no futuro executa-las sem problemas! Estudo sempre com um metrônomo, e utilize primeiramente o estudo das tercinas, "quiálteras de três", depois estude as quiálteras de sete, e por fim combine as duas.



Erros comuns no estudo das divisões rítmicas



Para ter a certeza de que está tudo indo bem, é importante sempre analisar o que está sendo feito, para que não ocorram erros no futuro. Para isso é necessário estudar sempre com o uso do metrônomo, pois sem ele ficará impossível detectar os erros! erros esses que dividiremos em: andamentos, dinâmica e divisões rítmicas



Os andamentos - principal aliado de qualquer baterista, em qualquer situação, seja ela na música ou em solos, os andamentos determinam o que um baterista pode estar fazendo em relação a essas duas idéias, ou seja, utilizar andamentos certos para adaptar as levadas nas músicas ou solos. Então se preocupar com os andamentos, é de suma importância para se alcançar uma execução perfeita.



Dinâmica - sem ela é impossível um baterista tocar em conjunto, ou até mesmo em solos, pois ela define as emoções de uma música, ou as nuances de um solo bem feito, imagina tocar sem dinâmica, seria um tanto massivo por exemplo em um show que o baterista forçasse na altura o tempo todo, sem nuances em relação aos refrãos, solos de guitarra e parte vocais. Por isso devemos ter atenção com ela para que não ofusquemos a música, por causa do excesso de força, ainda mais se tratando do uso de dois bumbos!



Divisões rítmicas - são responsáveis por toda a música que conhecemos, pois elas desempenham um papel fundamental na estrutura musical. Com as divisões rítmicas podemos entender melhor o que se passa em uma música, ou solo de bateria, pois elas definem os padrões de execução, e o tempo de duração de cada nota, ou ainda podem nos auxiliar a compreender porque um tempo pode ser dividido. Sem elas não haveria música, sendo ainda que os bateristas dependem exclusivamente delas. Então saber ler é fundamental para quem quer estudar bem qualquer técnica existente para bateria. Seja ela de mãos ou de pés, o que realmente vai fazer a diferença de um baterista completo é a capacidade de saber ler!



Usar pedal duplo ou dois bumbo?



Um questionamento muito comum entre os bateristas, mesmo os mais experientes é sobre o uso desses dois artefatos, pedal duplo ou dois bumbos? Então é uma escolha pessoal, sendo que na verdade o mais aconselhável seria o uso de dois bumbos, isso pelo fato que o pedal simples estaria posicionado a par de cada pele, de seus respectivos bumbos, daí a pressão exercida e velocidade seriam mais proveitosas, devido a ação mais rápida do pedal diretamente tocado na pele. Para entendermos melhor essas situações dividiremos em duas parte: uma sobre o uso de dois bumbos e a outra do uso do pedal duplo.



Uso de dois bumbos - usar dois bumbos é sem dúvidas a melhor escolha para quem quer ter velocidade e controle, isso pelo simples fato que ao usá-los, o baterista teria a seus pés dois pedais simples para cada bumbo, o que resulta em maior velocidade, maior controle e ainda mais resistência, isso devido a ação direta da maceta e pele,s em intervalos de tempo, ou atritos de um batedor em relação ao outro, coisa que é muito comum aos que usam pedal duplo! Para obter mais pressão sonora e uma sonoridade "estéreo" o uso de dois bumbos é imprescindível, de fato usa-los só trará mais benefícios do que problemas! Mas como tudo na vida também tem o seu lado negativo, ou melhor, seus "contras", não seria diferente com o uso dos dois bumbos. Sendo assim poderíamos mencionar apenas dois fatores negativos na utilização deles, um seria: o transporte deles para ensaios, gravações e shows; o outro seria: o espaço que eles ocupam em uma sala de ensaio, em um estúdio de gravação, no palco, e ainda a sonoridade, pois como são dois bumbos, eles podem ter diferenças de som, mesmo assim existe bateristas que preferem essa diferença sonora, justamente para diferencia-los! Os melhores bateristas na arte de dois bumbos, realmente são adeptos ao uso deles, pois não trocam seu uso pelo uso do pedal duplo, isso pelo nível de qualidades que eles podem oferecer nas suas performances, e ainda se tratando de estética, eles em um palco sobressaem.



Uso do pedal duplo - então o mais usado entre 9 de 10 bateristas na atualidade, esta ferramenta de fato é uma "mão na roda", isso se tratando de praticidade, mas como tudo que é prático pode também comprometer o uso, não seria diferente com o uso do pedal duplo, isso porque ele afeta em muito a velocidade e controle do baterista, este fato realmente acontece até mesmo com pedais tops de linha, mas vale ressaltar que existem pedais que chegam bem próximo da realidade de comparação aos dois bumbos, mas são muito caros! Mesmo assim ainda temos aquele atraso que em uma execução mais rápida faz a diferença. Os pontos negativos do uso do pedal duplo, seriam: o atraso que decorrente do eixo que conecta ao pedal remoto, a sensibilidade aos toques mais sutis, o abafamento de um batedor tocando na pele, mutar o som do outro.

Mas também existe os pontos positivos, como por exemplo: a praticidade e comodismo de poder leva-lo sem ocupar muito espaço, ou ocupar espaço aonde possa tocar, a rapidez de monta-lo, o preço e a vantagem de sonoriza-lo sem precisar comparar o som do bumbo com outro.



Então o mais importante é a adequação do baterista com sua realidade, pois nem sempre poderemos usar os dois bumbos, a não ser que tenha um esquema muito organizado para que isso sempre ocorra. Caso contrário se o baterista acostumar com os dois bumbos nos treinos e ensaios, e na hora do show ele levar um pedal duplo para fazer sua apresentação, com toda certeza vai estranhar ou até mesmo errar. Para que isso não ocorra tente sempre usar nos shows o que usa nos treinos e ensaios, e vice-versa!



Tipos de batedores



Esse tipo de equipamento com certeza influencia na maneira de tocar, pois além de diferenciar o tato, ele diferencia o som, então são duas coisas que nos prejudicam se não forem levadas a sério. Então como escolher o tipo de batedor mais adequado as necessidades reais? Primeiro vamos relacionar os tipos existentes no mercado atualmente, seriam eles: de feltro, de plástico e de madeira, são os mais usados e mais conhecidos, por isso iremos nos basear nesse três tipos existentes.



Poderemos analisar cada um detalhadamente em relação ao peso, velocidade que ele exerce durabilidade e sonoridade.

Segue então assim:



Batedores de feltro- são os mais usados e mais conhecidos no mundo, são os mais leves, pois como são confeccionados em feltro, um material tipo tecido compactado, que proporciona maciez ao toque, parecendo ser acolchoado. A velocidade que ele exerce é para o mais devagar, como é um tipo de tecido, seu rebote faz com que ele absorva o impacto, fazendo com que o pedal fique mais lento. Sua durabilidade é menor e requer sempre a troca deste artefato, e a sonoridade seria como se o bumbo estivesse abafado naturalmente, parecendo com um som meio que "aveludado", bem suave. Para facilitar a compreensão e comparação entre os três tipos no final estará uma lista com os tipos e características de cada um.



Batedores de plástico - embora não sejam tão antigos, eles estão começando a dominar o mercado agora, pelo simples fato que eles têm atributos que lhe conferem o reconhecimento dos bateristas modernos. Isso devido a questões simples, sendo assim primeiramente em relação a velocidade, da qual se obtém com mais facilidade do que com os batedores de feltro que cansam mais devido a absorção de impactos na pele, então os de plásticos são mais duros e não absorvem esses mesmos impactos, gerando assim mais impulsão e rebote sobre a pele e o mesmo. São mais pesado, porém como são maciços eles tendem a compensar para mias essa diferença entre os de feltro. Sua durabilidade é consideravelmente superior aos de feltro, isso devido ser maciço e não absorver os impactos nele. E a sonoridade é a que agrada mais aos bateristas que gostam de um som com mais kick, ou seja, mais definição ao toque! Sendo assim tem como característica sonora um som mais agudo, onde se percebe o primeiro toque, é excelente para o uso de flams! E bateristas adeptos a velocidade!



Batedores de madeira - esses batedores são menos conhecidos de um modo geral, mas muito usados por bateristas que gostam de mais impacto sonoro, além de mais rebote! A característica desse tipo de batedor é a precisão dos toques e uma definição absolutamente notável! O único porém é que são mais pesados e por isso o tipo de mola a ser usado no pedal, deverá ser condizente com essa realidade. A velocidade estará implicada neste quesito, pois também dependerá do tipo de mola para compensar essa diferença de peso entre os tipos de batedores mais leves. A sua durabilidade é excelente, pois como são maciços eles duram mais e tem mais resistência nos impactos. E o som é o ponto forte deste tipo de batedor, pois sendo denso e liso, ele proporcionará um som mais definido do que os de feltro, e mais volumoso do que os de plástico.



Desenvolvendo a resistência



Esta parte é sem dúvidas a mais procurada por 10 em 10 bateristas que usem pedal duplo, ou dois bumbos, isso pelo simples fato que o que geralmente fazemos com as mãos, achamos que é possível fazer com os pés, realmente poderemos fazer coisas iguais com os pés, mas para isso precisaremos aprender a dominar os toques simples, duplos e estudar bem as semicolcheias e fusas para depois começarmos a tentar estudar a resistência!

Sem a resistência muscular nunca chegaremos a próxima etapa que é a que todos os bateristas que estudam e tocam pedal duplo, ou dois bumbos procuram, a "velocidade", sem resistência não haverá velocidade, lembrem-se disso!

Para realizarmos com perfeição esta etapa precisaremos utilizarmos algumas dicas importantes , que contribuirão com este desenvolvimento.



Primeiro vamos dividir os estudos da resistência em quatro partes, nesta ordem: análise dos movimentos, exercícios extra bateria, exercícios de aquecimento e estudo de persistência muscular. Parece complicado, mas é mais simples do que imaginam, esta etapa é a mais importante para quem quer realmente aprender de vez a utilizar o pedal duplo, ou os dois bumbos!



Análise dos movimentos - esta etapa inicial se refere a fazer uma análise de sua postura, a altura do banco e os tipos de tensões da mola, como todo o conjunto relacionado aos ajustes do pedal, ou pedais!. Para que isso seja feito com bom aproveitamento, deveremos verificar como fazemos os movimentos dos joelhos e pés, para depois irmos adiante, tente ver se seus joelhos não estão rotacionando, se for esse o caso tente endireitá-los a ponto de que fiquem retos, fazendo um movimento de subida e descida, e não um movimento lateral, pois poderá acarretar lesões serias. E os pés deverão estar bem confortáveis sem esforço excessivo, para identificar isso, é necessário que os pés sempre estejam na linha da sapata e nunca saindo dessa linha, alguns bateristas até utilizam um recurso de toques laterais de dentro para fora, ou de fora para denrto, não está errado, é uma questão de gosto!





Desenvolvendo a resistência



Esta parte é sem dúvidas a mais procurada por 10 em 10 bateristas que usem pedal duplo, ou dois bumbos, isso pelo simples fato que o que geralmente fazemos com as mãos, achamos que é possível fazer com os pés, realmente poderemos fazer coisas iguais com os pés, mas para isso precisaremos aprender a dominar os toques simples, duplos e estudar bem as semicolcheias e fusas para depois começarmos a tentar estudar a resistência!

Sem a resistência muscular nunca chegaremos a próxima etapa que é a que todos os bateristas que estudam e tocam pedal duplo, ou dois bumbos procuram, a "velocidade", sem resistência não haverá velocidade, lembrem-se disso!

Para realizarmos com perfeição esta etapa precisaremos utilizarmos algumas dicas importantes , que contribuirão com este desenvolvimento.



Primeiro vamos dividir os estudos da resistência em quatro partes, nesta ordem: análise dos movimentos, exercícios extra bateria, exercícios de aquecimento e estudo de persistência muscular. Parece complicado, mas é mais simples do que imaginam, esta etapa é a mais importante para quem quer realmente aprender de vez a utilizar o pedal duplo, ou os dois bumbos!



Análise dos movimentos - esta etapa inicial se refere a fazer uma análise de sua postura, a altura do banco e os tipos de tensões da mola, como todo o conjunto relacionado aos ajustes do pedal, ou pedais!. Para que isso seja feito com bom aproveitamento, deveremos verificar como fazemos os movimentos dos joelhos e pés, para depois irmos adiante, tente ver se seus joelhos não estão rotacionando, se for esse o caso tente endireitá-los a ponto de que fiquem retos, fazendo um movimento de subida e descida, e não um movimento lateral, pois poderá acarretar lesões serias. E os pés deverão estar bem confortáveis sem esforço excessivo, para identificar isso, é necessário que os pés sempre estejam na linha da sapata e nunca saindo dessa linha, alguns bateristas até utilizam um recurso de toques laterais de dentro para fora, ou de fora para denrto, não está errado, é uma questão de gosto!





Exercícios extra / bateria - esta etapa se refere aos exercícios físicos em que nos submetemos para adquirirmos mais resistência muscular, para isso segue alguns exemplos simples para esse desenvolvimento: praticar exercícios musculares na região da batata da perna e pés, andar de bicicleta, caminhar ou correr. Esses exercícios extra bateria, são um complemento físico para obter mais resistência aos músculos mais usados para essa prática.



Exercícios extra / bateria - esta etapa se refere aos exercícios físicos em que nos submetemos para adquirirmos mais resistência muscular, para isso segue alguns exemplos simples para esse desenvolvimento: praticar exercícios musculares na região da batata da perna e pés, andar de bicicleta, caminhar ou correr. Esses exercícios extra bateria, são um complemento físico para obter mais resistência aos músculos mais usados para essa prática.







Exercícios de aquecimento - o aquecimento é tão importante quanto os exercícios preparatórios, então sempre se aqueça utilizando movimentos com as pernas, mesmo sem estar na bateria, isso para que os músculos se preparem para a tarefa real de tocar, então faça um alongamento das regiões baixas das pernas e vá subindo até que toda perna esteja alongada, depois é começar o aquecimento, pode começar a caminhar, depois pular e por fim executar algumas partes de exercícios com toques simples, duplos, semicolcheias e fusas para isso separe de 15 até 30 minutos antes de treinos ou apresentações.



Estudo de persistência muscular - este estudo não é apenas focado para a resistência muscular, mas sim para um grupo muscular específico, ou seja, trata-se de trabalhar o tônus muscular da batata da perna, a ponto de desenvolver uma resistência a mais, pois se tratando do uso excessivo do pedal duplo, ou dois bumbos, o baterista terá que ter uma resistência de sobra, para que não ocorram fadigas musculares! Então tente sempre trabalhar este músculo, pois desenvolvendo um exercício repetitivo por alguns minutos o baterista vai adquirir mais força e conseqüentemente se adequar as condições impostas sobre os músculos mais usados para essa atividade intensa.



Tensão muscular, como evitar?



Muitos bateristas já se depararam com a forte tensão dos músculos das pernas, quando as exigiram demasiadamente, pois é muito comum um baterista tocar pedal duplo ou dois bumbos e sentir esse desconforto, se tratando de um baterista que está aprendendo a usar essas ferramentas, isso realmente é fato! Aos que já tem certa experiência também acontece na metade dos casos, sendo assim como fazer para evitar esse problema? Primeiramente deveremos trabalhar a concentração, pois sem ela o baterista não domina seus movimentos. Lembrando que devidamente treinado e entendendo o uso do pedal duplo, ou dois bumbos também não vai adiantar nada, se o baterista não tiver essa qualidade que é imprescindível para o auto controle emocional e motor. Procure sempre se alongar e se aquecer antes das execuções e manter a mente sã é importante para que o foco fique apenas voltado para o que se está fazendo, caso contrário a falta de concentração contribuirá para a tensão dos músculos exigidos para essa finalidade. Então sempre se mantenha preparado para tocar, e não tente fazer isso apenas no momento da véspera da execução, tente manter um padrão de treinos semanais ou diários, o que importa é não ficar parado!

Tensão muscular poderá ser identificada por três coisas distintas: alongamento muscular, aquecimento muscular e nervosismo ou ansiedade. Tente trabalhar essas coisas separadamente, afim de eliminar tais problemas que te dificultem no ato de tocar o pedal duplo, ou dois bumbos, até mesmo o ato de tocar a bateria em si!



Usando o pedal duplo, ou dois bumbos em ritmos



O uso de toques alternados nas músicas, com o auxílio do pedal duplo, ou DB é algo que muitos bateristas almejam, mas se deparam com vários problemas na execução, então como conseguir executar músicas com o uso desses recursos?

Primeiramente iremos dividir em partes cada tópico relacionando eles aos principais erros e problemas encontrados nessa questão.

Então faremos assim, tópicos a serem analisados: como encaixar as levadas simultâneas de pedal duplo em uma música? Como adicionar rulos em músicas?

Como não perder o tempo? Como não tocar desrespeitando a dinâmica? Vamos por partes, segue assim então:



como encaixar as levadas simultâneas de pedal duplo em uma música?

Para que uma música possa ter uma levada constante de pedal duplo, ou em pequenos trechos dela, é necessário que o baterista tenha primeiramente o domínio das técnicas principais para controle, ou seja, tenha estudado os toques simples, duplos, os de semicolcheia e as fusas, daí poderemos entender melhor as divisões que eles exercem em uma música. E a partir daí conseguir determinar em quais partes poderemos coloca-las, é importante sempre ressaltar que a leitura musical será um aliado fortíssimo neste desenvolvimento.



Como adicionar rulos em músicas?

Da mesma maneira que o tópico acima o baterista deverá ter noções de leitura para que seus rolos sejam bem executados, existem casos em que o baterista apenas usa a intuição e percepção musical para tal façanha, mas é importante frisar que sabendo ler a compreensão será bem nítida. Lógico que existem exeções, mas é sempre bom acharmos que para aprender algo de verdade não basta apenas saber executar, mas saber o que se está fazendo. Para uma prática desses dois tópicos o ideal é sempre adaptar uma música na qual possa tocar junto com ela, ou usar sequencer e executa-las com o uso do pedal duplo, ou dois bumbos, trabalhando com a adaptação das divisões rítmicas que estudou, semínimas, colcheias, semicolcheias e fusas, poderá ocorrer de não ter como adaptar esses tipos de divisões pares em certos tipos de música, isso pelo fato que as mesmas podem estar escritas com divisões irregulares, ou seja, com tempos divididos com quiálteras de três, seis, sete, nove entre outras, daí não adianta tentar adaptar, terá que procurar outra música. Isso serve também para o tópico acima. Tente executar os rolos sem a execução de ritmos, depois adapte eles aos mesmo, e em seguida utilize o recurso acima.



Como não perder o tempo?

É a parte em que a maioria dos bateristas temem, mesmo os mais experientes, isso pelo simples fato de que a música não poderá ter nuances de tempo, a não ser de dinâmica, mas o tempo sem dúvidas é o principal fator para os erros constantes de velocidade, se tratando de andamentos lentos, moderados, ou rápidos. Então com não atrasar ou acelerar? Tenhamos que estudar sempre com o auxílio do metrônomo, para depois executarmos as músicas sem erros. Tente em seguida desenvolver um estudo com vários andamentos diferentes para um mesmo exercício, isso contribuirá para uma gama de possibilidades rítmicas, devido a abrangência dos andamentos, somando a diversidade dos exercícios elaborados para o estudo e desenvolvimento de tal, com certeza será mais rápido chegar aonde almejamos com isso, pois a associação de andamentos diferenciados com ritmos diferenciados somam duas potentes forças para o fortalecimento das idéias, sejam elas em relação aos ritmos, ou viradas.



Como não tocar desrespeitando a dinâmica?



A dinâmica é muito importante para que o músico em geral possa transmitir seus sentimentos, ou seja, a dinâmica ajuda aos músicos, em nosso caso, bateristas, a conseguir expressar de forma abstrata e complexa, ou objetiva e simples as idéias musicais que estamos colocando para fora, com o auxílio de nosso instrumento. No caso do uso do pedal duplo, ou dois bumbos, a idéia básica parte do princípio de que o mais importante é a música, e não o virtuosismo do baterista em relação a música que ele toca. Para isso deve-se tomar certos cuidados em relação a ela, tratando-se de usar esses elementos em músicas de todo o gênero, o essencial é ter bom gosto em aplicar as técnicas a música, pois muita técnica muitas vezes tira a objetividade da mesma, que é agradar! Então tente estudar os mesmo exercícios em diferentes intensidades de volume, isso vai ajudar muito no domínio da dinâmica, depois faça os mesmos exercícios em diferentes andamentos misturando as diversas intensidades que usou nos exercícios anteriores, para por fim adaptar essa idéia ao acompanhamento de músicas. Isso vai contribuir para que seja um baterista que vai ajudar a banda em que toca, a ter momentos de explosão e sutileza quando for necessário, além de enriquecer o show ou gravação que esteja participando.



Preparação para uso em ritmos



Esta etapa é um verdadeiro desafio para um baterista que quer de fato usar o pedal duplo, ou os dois bumbos, pois colocar fragmentos rítmicos usando o pedal duplo, ou DB em músicas de fato é muito arriscado, pois se p baterista não estiver preparado para tocar com um pedal, imagina com dois, seria um desastre, pois tocar com apenas um pedal já é um desafio, então com dois um erro poderia ser em dobro. Para que isso não cause frustração o ideal é estudar em etapas diferentes e graduais. Poderemos dividir em três etapas essa idéia para que possamos compreender com clareza. Segue assim: estudar os tipos de ritmos que vão utilizar o pedal duplo, ou os dois bumbos, treinar usando-os nas músicas e diversificar sempre as abordagens rítmicas de sua utilização.



Estudar os tipos de ritmos que vai utilizar o pedal duplo, ou os dois bumbos



Primeiramente criar uma análise de diversos ritmos, dos quais poderiam se aplicar o uso do pedal duplo, ou dois bumbos, pois assim é mais fácil identificar se os mesmos seriam compatíveis com tal situação, ou seja crie uma lista das músicas que toca com sua banda, ou as músicas que mais gosta de tocar, depois tente analisar as frações de compasso de cada uma deles, em seguida se as mesmas tendem a uma utilização do pedal duplo, ou DB, e por fim se as mesmas ficariam musicais com os fragmentos de pedal duplo ou levadas constantes se encaixariam no contexto musical.



Treinar usando-os nas músicas



Neste próximo passo iremos abordar a relação mais cabível para cada música, podendo assim executa-las com o uso do pedal duplo, ou DB, para isso tente fazer um repertório pelo qual comece com as músicas mais fáceis para depois chegar as mais difíceis. Sempre treine tocando junto com as músicas! E prepare um tempo de mentalização das passagens pelas quais as músicas terão que passar, para que as idéias do uso do pedal duplo, ou DB sejam bem encaixadas e precisas, acima de tudo musicais!



Diversificar sempre as abordagens rítmicas de sua utilização



Essa etapa consta em utilizar mais recursos rítmicos e fragmentos deles para que possam diversificar as passagens das músicas em sua execução, ou seja, tente sempre enriquecer as mesmas partes com outras idéia, pois assim o baterista terá mais chance e amostras de idéias para que uma seja a melhor para ser usada naquele determinado trecho, ou na música toda se for o caso.



Diversificação é a palavra chave para a evolução



Qual baterista que não quer saber dominar plenamente seu instrumento, ainda mais se ele realmente almeja ser reconhecido e respeitado? Então a melhor maneira para, "pelo menos estar no caminho que leva nessa direção ", seria ter em mente que estudar sem diversificar e ser eclético não levam a muitos lugares, para isso é preciso não ser preconceituoso em relação a ritmos ou a culturas, pois é aí que está uma parte importante para a evolução musical de um baterista, seja ele que toque com pedal simples, ou que use o pedal duplo, ou ainda os dois bumbos, como é o caso aqui analisado. Então diversificar, ecletismo e a combinação de uma boa dose de disciplina e persistência, serão necessários para que essa evolução de fato ocorra!



Corrente ou fita?



Bateristas que usam pedal duplo ou dois bumbos muitas vezes se deparam com um dilema, usar corrente ou fita na polia? Atualmente como muitas empresas estão investindo em novas soluções para que um pedal de bumbo tenha mais velocidade e controle, a fita está em lata, pois com ela se consegue mais controle e velocidade, além é claro de maior suavidade, sendo assim com mais suavidade em seus toques o baterista se cansa menos, conseqüentemente, terá uma melhor performance. Lembrando que com a corrente isso também ocorre, mas levando em consideração a comparação de um pedal top com fita e um com corrente o de fita terá mais suavidade e dará mais velocidade e controle, não é a toa que muitos baterista de extrema velocidade preferem a fita! Mas bateristas que usam uma força desmedida preferem usar a corrente, e neste caso corrente dupla para maior durabilidade e segurança em suas performances, sendo que atualmente as fitas são muito resistentes e algumas até tem recheios de fios de aço para tal resistência e segurança para o baterista mais exigente.



Fita e corrente - são essencialmente usadas para a mesma finalidade, porém com atributos diferentes, ou seja, cada um têm sua vantagens e desvantagens, segue então detalhadamente essa comparação de ambas.

Fita - a fita já é usada a muito tempo, até mesmo na época da invenção do pedal, que eram feitos de madeira, existia uma espécie de fita de couro para juntar a sapata ao eixo, desde então foi usada por muitos anos, em seguida foi substituída pela corrente devido a fragilidade do couro, na década e 80 e 90 surgiram as fitas modernas feitas de componentes resistentes de nylon e até hoje são muito usadas por sua maleabilidade, suavidade ao toque e sem qualquer ruído que possa interferir em uma gravação, ela é silenciosa! No entanto terá menos resistência do que a corrente, embora existam no mercado fitas com fios de aço na parte interna da fita, recheando a mesma, e tornando resistente igualmente a corrente, ou até mais resistente. O grande problema com a fita é o pequeno atraso gerado pelo impacto na pele, mas podendo ser solucionado com mais tensão na mola e no ângulo do batedor.



Corrente - a corrente é sem dúvidas mais usada do que a fita, no entanto ela não terá a mesma maleabilidade da fita e nem o silêncio que ajuda nas gravações, embora os pedais modernos têm em seus dispositivos de polia, feltros e materiais macios para que não ocorra ruídos, e que também não enrijece o movimento da corrente em relação a polia. A corrente por sua vez tem mais rebote do que a fita por ser rígida, mas não terá a suavidade encontrada na fita.



Variações da tensão da mola



Muitos pedais se diferem pelo fato de que utilizam molas com tensões diferenciadas, ou seja, molas das quais são mais macias, ou mais rígidas, para isso em determinadas situações estes padrões de tensão podem influenciar drasticamente na performance de um baterista que exige velocidade, resistência e técnica, então solucionar este problema é o ponto principal para que podemos entender melhor as razões que podem nos auxiliar em uma boa regulagem, para compreendermos esta questão vamos dividir em partes esse assunto, seguindo assim: tipos de molas, a tensão exata para cada tipo de performance e a relação mola e batedor.



Tipos de molas - existem diferentes tipos de molas para cada situação, então deveremos conhecer as principais para que possamos entender melhor seu uso. Existem molas mais macias, que geralmente são mais finas do que o normal, isso referindo ao tipo de arame que são feitas, estas molas são ideais para bateristas de muitas notas ou aqueles que preferem um toque mais leve de seu pedal, porém em relação a velocidade elas não são as mais recomendadas.

As molas mais duras são mais fáceis de identificar, por serem mais grossas e por aparentarem maior resistência e durabilidade, elas são ideais para uma utilização ao extremo, para bateristas que exigem muito de resistência e da velocidade.

E as molas intermediárias, que são as molas indicadas para trabalhos de controle, toques mais macios e uma combinação ideal para uso em velocidade e resistência.



A tensão exata para cada tipo de performance - a tensão das molas poderão definir a resistência e velocidade de sua performance, então como obter um melhor ajuste da mesma? Primeiramente deveremos dividir esta tarefa em três partes para facilitarmos a idéia sobre o ajuste ideal para cada tipo de baterista, então o melhor a fazer é a compreensão de três possíveis variações da tensão, a primeira deverá ser mais macia possível, a segunda uma tensão mediana e a terceira e última mais rígida, para compreender melhor vamos analisar cada uma separadamente.



Mola com tensão macia - esta regulagem é mais indicada para bateristas que usem muitas notas ou toques, como queiram! Para esta regulagem basta colocar a mola quase solta em relação ao parafuso e a porca, bastando apenas fixar a porca para que a mola não sai da posição desejada, e em seguida analise se a mola está folgada, quase sem esticar.



Mola com tensão mediana - esta tensão é a melhor possível, pois é muito usada por muitos bateristas que gostam de velocidade e técnica, com muitas notas e com muito controle sobre as mesmas. Então para se conseguir esta regulagem, é só apertar a mola até que comece a ficar rígida, ao ponto de não ficar solta como na regulagem macia, e daí só testando o ajuste sempre apertando gradativamente até obter o controle desejado.



Mola com tensão rígida - este ajuste é o mais fácil de se consegui, por motivos que basta apertar a mola até ficar quase sem mobilidade para os lados, ou seja, apertar até conseguir que a mola fique mais firme no conjunto todo. Poderemos começar a apertar com o auxílio de uma alicate se for necessário, pois como o ajuste é mais apertado do que o normal com as mãos, dependendo do pedal não será possível fazer este ajuste, lembrando que todo o cuidado é pouco neste tipo de ajuste, pois como é mais apertado tomem providências e cautelas para que não ocorra avarias no pedal, então um conselho é sempre ajustar e testar, aí dependendo da força exercida sobre o pedal e o pé comece a apertar mais.



Altura da Maceta - então para entendermos por completo o funcionamento das molas, precisaremos entender a relação entre a molas e a altura do batedor, ou "maceta", como é chamada a haste e o batedor que utilizamos para tocar a pele do bumbo, e ainda poderemos ouvir também o nome de "pirulito", nome muito usado também para identificar este conjunto de haste e batedor. A altura da maceta deverá ser dividida em três partes também, pois se dividirmos em mais partes podermos perde a referência de utilização dos recursos de regulagens de altura.

Maceta baixa, maceta média e maceta alta, assim definiremos as alturas mais usadas, e a aproximação de ajustes deverão ser realizados gradativamente entre estas idéias, para que possamos ter um ajuste mais próximo do que desejamos.

Então definidas as alturas da maceta vamos detalhar cada uma delas.



Altura da maceta mais baixa - esta regulagem permite maior velocidade e um controle para bateristas que gostam de toques rápidos, mas que usam poucas notas. Esta regulagem vai fazer com que o baterista se canse menos, mas em relação a volume no golpe, isso não será comparado com uma maceta ajustada mais para o alto, então para bateristas que gostam de movimentos rápidos, mas não precisam de muito volume, esta regulagem é a ideal.



Altura da maceta mais para o meio - ajustar a maceta mais para o meio será mais satisfatório para bateristas que não gostam de sentir o pedal muito leve, mas também não muito pesado e lento, então este ajusta é sempre alcançado de maneira em que a maceta fique com no máximo 15 centímetros acima do eixo e da polia central, a partir desta medida já começaremos a ajustar o pedal mais para o alto, lembrando que pode acontecer do pedal ter uma haste maior e por isso a partir dessa altura o ajuste poderá ser gradual, sempre testando a mobilidade do pedal em relação ao novo ajuste. Esta regulagem poderá ser feita a partir de uns 10 centímetros da haste em relação ao início do batedor, até uns 15 centímetros.



Altura da maceta mais alta - este ajuste é muito usado por baterista que gostam de muita velocidade e não querem perder volume e peso, daí a opção nesta regulagem é para compensar o volume e peso com a associação da velocidade. Para esta regulagem que é a mais fácil de conseguir, basta colocar a haste quase que no final da base da polia que prende a mesma, e depois ir abaixando conforme desejado, até obter um ajuste preciso e satisfatório.



Ângulo do batedor - este fator é importantíssimo em relação a todo o conjunto que forma o pedal , pois ter todos os ajustes definidos e bem regulados sem este fator determinante, poderá há não ajudar em um ajuste perfeito. Então devemos analisar cada ângulo para podermos entender melhor o funcionamento do mesmo!

O ângulo do batedor ou maceta é determinado pela distância em relação à pele do bumbo.

Então como definirmos os principais ângulos de um batedor? Vamos dividir os ajustes do ângulo do batedor em três tipos diferentes, segue assim:



Ângulo de 90 graus

Ângulo de 90 graus - este ângulo não é muito usado, mas existe em situações em que o bateristas não use força e não precise de volume, mas que goste de umas notas tocada mais confortavelmente, isso devido a ação mais rápida entre o batedor e à pele do bumbo, sendo assim conseguindo movimentos mais rápidos e suaves!



Ângulo de 130 graus

Ângulo de 130 graus - este ajuste é o mais usual e mais versátil, devido ao equilíbrio da haste do batedor, ou "maceta", que fica em um ponto do centro de gravidade que permite uma mobilidade macia, rápida e que ao mesmo tempo possibilite força e volume ao toque na pele do bumbo!



Ângulo de 160 à 180 graus

Ângulo de 160 à 180 graus - este ajuste é uma combinação de aproximação de ângulos próximos, dos quais podem ocorrer diferenças drásticas ao movimento, por isso trabalhando com estes ângulos aproximados poderemos encontrar a razão para um ajuste pesado e médio, no qual é muito usado para bateristas que gostam de poucas notas, mas preferem ter peso e muito volume! Trabalhe estas combinações num raio de ação próxima a estes dois ângulos, para obter um meio termo entre os mesmos, podendo até chegar a uma regulagem média com certo conforto para os movimentos, lembrando que isso dependerá de cada pedal que usar, pois cada pedal terá seu centro de gravidade diferenciado dos demais.



Tipos de polias



Com toda certeza os tipos diferenciados das polias interferem drasticamente na performance, contudo elas também podem ajudar como atrapalhar o movimento natural dos pés. Analisando os principais tipos poderemos entender seu funcionamento e seu uso para cada situação. Então assim avaliaremos as condições mais propícias e vantajosas de cada uma delas. Para isso dividiremos em tipos de polias, as mais arredondadas e curtas, as arredondadas e longas, as semi-arredondadas e as excêntrica. Muitos bateristas não sabem que tipo de polia usar, no entanto pedais não têm esse mecanismo de troca, alguns têm esse mecanismo de troca de polias, mas são poucos no mundo! Mesmo assim quando comprar um pedal analise primeiro o tipo de polia existente nele, pois poderá ser definitivo na sua performance! Para facilitar iremos detalhar cada uma das polias.



Polias arredondada curtas - este tipo de polia é muito comum, é usada na maioria dos pedais há muitos anos, são de ação macia e firme, porém não são as mais indicadas para quem quer ter velocidade, mas sim para os bateristas que gostam de peso e volume em seu som.



Polias arredondadas longas - este tipo é bem parecido com as curtas, tem a ação parecida, mas a diferença esta em terem mais controle e uma ação um pouco mais rápida!



Polias semi-arredondadas - são as polias mais versáteis, pois tem suavidade, mobilidade mais macia e provê velocidade mais controlada, por serem polias de ação progressiva, a partir do ponto que são exigidas para o uso com velocidade, elas atuam perfeitamente sem perder o controle. Ideal para bateristas que gostam de peso, controle e velocidade.



Polias excêntricas - são as do tipo mais agressivo que existe, pois sua ação é radicalmente veloz e muito agressivas na questão do controle principalmente. A característica principal da polia excêntrica é a forma mais pontiaguda da mesma, como se tivéssemos uma forma de um v com a base arredondada, no sentido do sinal de maior >, e a junção de ambas as hastes fossem mais redondas!



Tamanho das sapatas influenciam a performance?



Com toda certeza o tamanho das sapatas fazem muita diferença em relação a velocidade e a estafa física de um baterista de dois bumbos. Então com qual tipo de sapata devemos usar para cada tipo de utilização? Primeiramente deveremos saber se queremos um pedal com uma sapata para uso em altas velocidades ou se é para uso de técnicas mais para a dinâmica! No primeiro caso a melhor sapata poderá ser entre uma sapata grande e uma pequena, ou seja, uma sapata com tamanho médio, para sons que exijam muitas notas e definição, o ideal é usar sapatas pequenas, ou leves!



Atualmente diferentes tipos de sapatas feitas com diferentes tipos de materiais fazem com que o baterista tenha a disposição inúmeras possibilidades de escolha, sendo estas escolhas definidas através do tipo de utilização em que se encaixe! A maioria das sapatas são de formato anatômico e feitas de alumínio, existem também sapatas feitas de plástico rígido.



Sapatas de alumínio - são as mais usadas e mais resistentes e leves, porém existe ainda a possibilidade delas quebrarem! Devido ao uso excessivo ou de maneira incorreta! São ideais para bateristas que gostem de velocidade e controle, por serem bem leves!



Sapatas de plástico rígido - são sapatas não muito conhecidas mas muito eficientes, por vários motivos, sendo o principal deles o peso, depois a velocidade e a suavidade nos toques.



Tipos de calçados adequados para se tocar com conforto



Embora muitos bateristas não usem calçados para tocar, ou seja, tocam descalços ou com meias, muitos bateristas também preferem utilizar algum tipo de calçado para suas performances, sejam elas em: ensaios, estudos, aulas, shows, gravações, etc. esses mesmos bateristas tendem a ter muitos problemas em qual tipo de calçado vai se adequar para suas performances, sendo assim teremos uma base de pequenas idéias sobre a influência dos mesmos em tal questão! Levando em consideração que muitos calçados também são usados para práticas esportivas, ou também sapatos sociais, ou sapatênis.



Vamos separar os tipos de calçados em dois grupos distintos, um seriam os esportivos e outro os clássicos, ou sociais. Por que isso? Muitas vezes um música se depara com trabalhos que exijam uma vestimenta mais apropriada para determinados tipos de eventos, como uma formatura militar por exemplo! O calçado apropriado seria algo no nível social no mínimo! Mas isso de fato não é regra, apenas um exemplo! Apenas para ilustrar situações onde teremos que adaptar o uso devido com uma vestimenta.



Iremos primeiramente usar como exemplo os calçados esportivos, ou tênis!

Existem vários tipos de tênis no mercado, sendo que os mais adequados para serem usados em performances "baterísticos", são os tênis para FUTSAL, Tênis propriamente dito, e tênis com solados mais retos e baixos, os tênis do tipo Skate, ou aqueles muito altos nos calcanhares são indevidos para o baterista que quer ter técnica e velocidade aliados ao mesmo tempo, então o melhor são os primeiros exemplos mesmo! Procurem usar tênis que se aproximem da flexibilidade mais macia, como se estivéssemos descalços quase! Ou tênis que sejam macios ao ponto de nos deixar com os pés mais relaxados e flexíveis!



Calçados sociais

Este tipo de calçado geralmente é muito usado por músicos das forças armadas, ou orquestras, daí não têm jeito mesmo, é exigência de vestimenta, pois não condiz usar um tênis com terno! Isso parece bobagem, mas quando se depararem com trabalhos desse gênero irão com certeza lembrar disso! O melhor é usar sapatos baixos com o solado mais emborrachado, pois sapatos com solado de couro não são tão macios e não proporcionam um conforto durante a execução, sendo assim, calçam até mais rápido do que os com solado de borracha! O sapato pode ser social, mas com o solado de tênis, ou muito parecido com ele! Resumindo o melhor é adequação, mas geralmente nos usamos o que nos faz sentirmos bem e confortáveis, mas em situações como a descrita acima, o melhor é saber qual usar, antes de terem uma surpresa desagradável! Existem atualmente tênis próprios para bateristas, basta ver em revistas especializadas, ou em lojas de instrumentos musicais.